Betty tinha um jeito de garota independente e provocadora, sempre com as pernas de fora, exibindo uma cinta-liga. A personagem estreou em 9 de agosto de 1930, no curta Dizzy Dishes, espelhando-se nas divas desta década, ao som de muito jazz (Big Bands). Mas Betty Boop ficou famosa mesmo quando interpretou Boop-Oop-a Doop-Girl, de Helen Kane, e, enfim, entrou para a história, participando de mais de 100 animações. Apesar de ter sido atenuada em meados dos anos 1930, como resultado do Código Hays para parecer mais recatado, ela se tornou uma das personagens de desenhos animados mais conhecidas e populares do mundo. Os comerciantes redescobriram Betty Boop na década de 1980. Os produtos inspirados em Betty Boop se distanciam muito dos desenhos animados, uma vez que muito não têm conhecimento dela como uma criação cinematográfica. Grande parte desse produtos a colocam na sua forma mais sexy, tornando a personagem popular em todo mundo. A propriedade dos desenhos animados de Betty Boop mudou de mãos ao longo das décadas intervenientes devido a uma série de fusões, aquisições e alienações (envolvendo principalmente a Republic Pictures e em 2006, pela divisão corporativa da controladora Viacom em duas empresas separadas). Atualmente, a Olive Films (sob licença da Paramount) detém os direitos de home video e a Trifecta mantém direitos de transmissão televisiva. A personagem e a marca registrada são de propriedade do Fleischer Studios, com produtos licenciados pela King Features Syndicate. No Brasil, Betty foi dublada por Lina Rossana no filme Uma Cilada para Roger Rabbit Betty Boop fez sua primeira aparição em 9 de agosto de 1930, em Dizzy Dishes, o sexto episódio na série Talkartoon de Fleischer. Embora a atriz Clara Bow seja como o modelo para Betty, ela realmente começou como uma caricatura da cantora Helen Kane, que por sua vez ganhou fama ao imitar o estilo da cantora negra Baby Esther Jones. Em sua primeira manifestação, a personagem foi criada originalmente como uma espécie de poodle francês antropomorfizado. Após sua primeira aparição, Betty Boop foi redesenhada como uma personagem humana em 1932, no desenho Any Rags?. Suas orelhas moles de poodle se tornaram brincos de argola, e seu nariz preto canino passou a ser nariz humano. Betty Boop apareceu como um personagem coadjuvante em 10 desenhos animados como uma garota flapper, ou seja, uma garota toda arrumada trajando minissaia. Embora tenha sido assumido que o primeiro nome de Betty tenha sido criado em 1931, a Betty de Betty Co-ed é uma personagem completamente diferente. Mesmo que a música pode ter levado a eventual batismo de Betty, qualquer referência a Betty Co-ed como a estreia de Betty é incorreta, embora o site oficial Betty Boop descreva o personagem-título como um "protótipo" de Betty. Há pelo menos 12 curtas da série Screen Songs com Betty Boop ou um personagem similar. Betty apareceu no primeiro desenho animado "color classic" Poor Cinderela, sua única aparição colorida nos cinemas em 1934, onde foi retratada com cabelo vermelho ao contrário de seu tradicional cabelo preto. Histórias em quadrinhos A tira de jornal de Betty Boop por Bud Counihan (com auxílio de Hal Seeger, que trabalhava no Fleischer Studios) foi distribuída pela King Features Syndicate entre 1934 a 1937. De 1984 a 1988, outras tiras, desta vez ao lado do Gato Félix, foram distribuídas pela King Features Syndicate e produzidas pelo filhos de Mort Walker: Brian, Neal, Greg, e Morgan. Em 1990, a First Publishing publicou a graphic novel Betty Boop's Big Break, escrita por Joshua Quagmire, ilustrada por Milton Knight, arte-finalizada por Leslie Cabarga e colorida por Michael McCormick. Em 2014 a Titan Comics anunciou o lançamento de The Definitive Betty Boop: The Classic Comic Strip Collection, uma edição encadernada das tiras de 1934 a 1937. Em julho de 2015 a Dynamite Entertainment anunciou que obteve a licença para produzir revistas em quadrinhos, graphic novels e republicar as tiras em edições encadernadas. Em outubro de 2016, a editora lançou uma nova série, com roteiros de Roger Langridge e desenhos de Giséle Lagacé e capa de Howard Chaykin.